domingo, 16 de junho de 2013

Situações de aprendizagem

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM
CRÔNICA: “PAUSA” (MOACYR SCLIAR)

A) Para você, o que é “PAUSA”?
B) O que sugere a você um texto cujo titulo é “PAUSA” ?

LEITURA COMPARTILHADA DOS DOIS PRIMEIROS PARÁGRAFOS PARA LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES.
A) Quem seria o Samuel?
B) Para onde ele vai?
C) Por que está saindo?

LEITURA COMPARTILHADA DO TEXTO ATÉ A PARTE EM QUE SAMUEL SE VESTE E SAI DO HOTEL.
A) Você saberia identificar o gênero do texto?
B) Quais as características desse gênero?
C) Você conhece algum autor de crônicas?

SUGERIR QUE OS ALUNOS CRIEM EM DUPLA UM FINAL PARA A CRÔNICA.APÓS A PRODUÇÃO ,SOCIALIZAÇÃO DOS DIFERENTES FINAIS. DEPOIS LEITURA DO FINAL ORIGINAL.

PRODUTO FINAL
Fotografar cenas do cotidiano, criando a partir delas, uma crônica.Confecção de um mural com fotos e texto.Fazer uma intertextualidade com o poema “STOP” ou "COTA ZERO" de Carlos Drummond de Andrade.


COTA ZERO
(Carlos Drummond de Andrade)

Stop.
A vida parou.
Ou foi o automóvel?

Falar sobre: A importância da pausa na música, pausa para um cafezinho, pausa nas atividades do dia-a-dia, nas atividades de esporte como natação e musculação.


SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM
TEXTO: AVESTRUZ (MÁRIO PRATA)


Oralidade

Passo 1: O avestruz...
O professor levará imagens de várias aves e dentre elas, estará o avestruz. O aluno deverá escolher qual ave é o avestruz.



Em duplas ou trios:

Pesquisa de antecipação de leitura:
Levar os alunos para a sala de informática, divididos em duplas/trios. O aluno que tem mais dificuldade em registrar as informações ficará responsável pela pesquisa; e o que tem mais facilidade, faz as anotações.
Pesquisar sobre o animal na sala de informática, sala de leitura: habitat, características, curiosidades, reprodução, alimentação, produtos derivados do animal para consumo.

Socialização de informações e produção de uma ficha técnica; e o professor levará uma enciclopédia antiga mostrando no livro, informações para os alunos. A enciclopédia circulará na sala de aula, sob visualização dos alunos; para conhecimento de outras formas de registro de conhecimentos.

Perguntas do professor:

Tendo em vista da pesquisa realizada:
Levantamento de hipóteses: O que o título sugere? Será uma história de avestruz? A história vai contar o que sobre o animal? Qual a sua expectativa?

Passo 2: Lendo o texto...

A leitura será compartilhada, tendo em vista aquele aluno que não lê; marcando as palavras que não conhece. Será discutido os sentido das palavras marcadas, e depois, o professor fará a leitura.

Depois da leitura, o professor fará a devolutiva quanto às expectativas.

Conscidiu com as expectativas alcançadas?
O professor deverá unir as ideias propostas à proposta do texto.

Passo 3: Interpretando e analisando o texto:

Questões de interpretação nas duplas e trios:

1) Confecção de uma lista de palavras novas:

2) Ilustrar a história:

3) Porque o narrador trocou a palavra “plantação por “criação” em “Tem uma plantação, digo, criação deles”?

4) Qual o verbete científico que aparece no texto? Qual a sua língua?

5)Você gostou do texto? Qual parte?

6) Você já teve vontade de ter um animal exótico?

Atividade de Alfabetização:

1) Retirar um parágrafo, e dele, retirar algumas palavras e fazer um banco de palavras. Pedir para o aluno completar com as palavras que faltam.

2) Cortar o texto em tiras e e pedir para o aluno colocar na sequência textual.

Produção textual:

Reescrita individual do texto.



SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Texto “Avestruz “de Mário Prata

Mobilizar o interesse dos alunos antes da leitura feita por eles;

Desenvolvimento das atividades:

Perguntar para a classe , em geral, se eles conhecem um avestruz ;

O que você acha que será tratado no texto?

A partir desse momento, separa-se os alunos em duplas, reunindo um aluno com mais dificuldade e outro com menos dificuldade, de modo que, um leia para o outro. Em seguida a dupla faz uma relação das palavras desconhecidas, pesquisando-as no dicionário, os alunos com menos dificuldades , ajudando aqueles com mais dificuldades.

Reescrita coletiva do texto

Depois de acharem os significados das palavras e relerem o texto, os alunos serão orientados pelo professor a fazerem a reescrita coletiva do texto, a partir do entendimento que tiveram do mesmo ,sem consultá-lo.

Atividades diversificadas

Jogos para reconhecimento de letras;

Letras , para compor palavras (alfabeto móvel);

Ilustração realizada pelos alunos;

Pesquisa da imagem verídica do avestruz ;

Fazer comparação das imagens pesquisas com a que eles desenharam.


KEZIA KRISTINA DA SILVA

MÁRCIA CRISTINA GARCIA DE OLIVEIRA

MARGARIDA SPIRITO

MARIA APARECIDA LIBBA

MARIA APARECIDA SANDOVAL MIGUEL

domingo, 9 de junho de 2013

A  LEITURA E OS CONTOS DE FADAS
     Desde muito criança os contos de fadas me seduziram para o mundo mágico da leitura . O primeiro contato com os livros não se deu muito cedo, pois eu era de família humilde, pais com pouco estudo, era raro ter em casa livros, revistas, jornais. Mas eu adorava ouvir as histórias de minha avó. Ela ouvia contos de fadas pela rádio e depois os contava para os netos antes de dormir. Ah, ali eu virava princesa e viajava por castelos  e outros lugares maravilhosos, assim como  no depoimento  de Newton Mesquita, eu encontrava nessas histórias várias possibilidades de me transportar para um mundo fantástico, cheio de aventuras, assim como as crianças gostam. Já estava na quarta série do primário, atual quinto ano do ensino fundamental ,  quando a professora  levou para a aula esses contos e foi  ai que obtive a sorte de ter nas mãos o contato magnífico com esses clássicos da  literatura infantil, agora não mais ouvindo , mas lendo, manuseando, sentindo o toque das folhas e vivenciando novamente toda a emoção dos belos contos de fadas.
     É muito bom relembrar e voltar a infância, pois um bom livro revira o baú das lembranças e, de repente, estacionando os olhos numa ou noutra página, podemos nos reconciliar com alguma experiência antiga e assim compreendermos um pouco mais o nosso passado.

                                                    Maria Aparecida Sandoval Miguel
                                                                                                                                                                           

quinta-feira, 6 de junho de 2013

Minha descoberta: a biblioteca da escola e a paixão pela leitura

Iniciei meus estudos aos sete anos de idade. Lembro-me da primeira aula, pois fiquei encantada com a “Abelha A” da cartilha Caminho Suave com a qual fui alfabetizada. Ficava esperando a próxima aula, já que sequer podíamos folhear a cartilha; a professora proibia de vermos o que vinha pela frente, e nós, pobrezinhos, respeitávamos com afinco. Adorei aprender ler, mas no primário não tenho recordações de ter lido livros inteiros, de tê-los manuseado... a  não ser a enciclopédia adquirida por meu pai para ajudar nas pesquisas que eram pedidas pelos professores. Essa sim, acho que li quase completamente, adorava saber das coisas. Para mim tudo estava na enciclopédia.
A partir da quinta série, a professora Terezinha ensinou-nos a resumir, primeiramente histórias, depois livros, e levou-nos para conhecer a biblioteca que eu nem imaginava que a escola possuía. Fiquei completamente seduzida por aquela variedade de títulos e formatos de livros.

A professora sugeriu-nos os livros da coleção Vagalume, comecei pelo Cachorrinho Samba. Após o primeiro bimestre, permitiu nossa ida à biblioteca em período contrário às aulas, nunca mais parei de ler. Adorava escolher os formato de bolso, mais fáceis de levar para onde quisesse: Beleza Negra, O Jardim Secreto, Tubarão, Os Sobreviventes dos Andes, Vinte mil Léguas Submarinas, títulos que me chamavam a atenção.

Como começou meu interesse pela leitura.



Como começou meu interesse pela leitura.
Eu cresci vendo minha mãe lendo revistas de foto novelas em quadrinhos, de vez em quando eu pegava as revistas dela para ver o que prendia tanto minha mãe à leitura, e lia também, um detalhe , nós não tínhamos dinheiro para gastar com essas coisas, as revistas eram todas emprestadas ou doadas, minha mãe era cozinheira de uma família de fazendeiros que moravam na cidade de São Paulo e eles vinham passar os finais de semana prolongado na fazenda e traziam sua domesticas e babas, que traziam as revistas para nós. A minha maior alegria foi quando eu descobri um baú cheio de revistas em quadrinhos, e  a partir daí , quando os patrões não estavam , eu ia até o baú e lia tudo que podia, Fantasma, Capitão Marvel, Mary Marvel, Tio patinhas, Pato Donald, tudo que eu encontrava pela frente, depois devolvia tudo no lugar. Aquele baú pra mim era mágico, a sensação que eu tinha quando o abria e encontrava todas aquelas revistas era incrível. Depois disso, eu comecei a freqüentar assiduamente a biblioteca da escola, gostava muito de ler romances e aventuras. O prazer em ler poesias eu adquiri depois de adulta, pois quando era jovem não entedia as poesias e por isso achava que eram muito chatas. Hoje ao contrário eu gosto mais de poesias, leio muito e escrevo poesias , pena não ter muito tempo para me dedicar totalmente, mas o farei quando eu me aposentar, acho que nunca é tarde, como o depoimento de Clair Feliz Regina, de 80 anos que está prestes a se aposentar e disse que vai escrever poesia, pois ela ama poesia.
Eu incentivo e cobro bastante meus alunos a lerem de tudo, e fico feliz quando muitos deles vêm falar comigo, querendo contar sobre o que leram, todos entusiasmados, o entusiasmo de quem está se maravilhando em descobrir um mundo diferente, onde a gente pode viajar a hora que quiser, experimentar sensações diferentes, descobrir um mundo novo ,o mundo dos livros, o mundo da leitura.

Minha história de leitura

Minhas experiências iniciais de leitura foram marcadas pela sensibilização e vontade de ser a personagem, que mais tarde, entendi que se tratava da catarse. Lembro de quando bem pequena, eu sentada em um quartinho do fundo da minha casa, lendo os gibis da turma da Mônica, Tio Patinhas e Zé Carioca. 
Quando mais velha, na terceira e quarta série, eu li Monteiro Lobato... Reinações de Narizinho, Caçadas de Pedrinho, A Reforma da Natureza, Histórias de Tia Nastácia... Eu queria morar no Sítio, rir de Emília, brincar com Pedrinho e Narizinho, ver Dona Benta contar histórias e me aventurar nos mundos que a turma do Sítio me levava.
Lembro de ter lido Marcelo Marmelo Martelo, Menina Bonita do laço de fita, O Menino Maluquinho, O Reizinho mandão, Lúcia já vou indo, O mágico de Oz...  
Felicidade foi quando minha mãe fez a carteirinha da biblioteca municipal para mim e para a minha irmã, e então na quinta, sexta, sétima série, era um livro por semana: li praticamente toda a Série Vagalume: Meninos sem Pátria, O Escaravelho do Diabo, Tráfico de Anjos, Na mira do vampiro, O desafio do Pantanal, Açúcar Amargo, O Preço da Coragem, A Ilha Perdida, A Ilha do Tesouro... Li Pollyanna, Pollyanna Moca, A Pirâmide Maldita. Eu acompanhei Sherlock Holmes em suas descobertas e chorei lendo Nó na Garganta e Sozinha no Mundo.
Já no ensino médio, o livro já não proporcionava mais aquele mundo fantástico, mas me ajudava a compreender a vida: li Lygia Fagundes Telles, Rubem Alves e me encantei com a personalidade de Aurélia Camargo e com os escritores modernistas. Li as Crônicas de Nárnia, Sonho de uma noite de verão, Éramos seis. Me apaixonei por Drummond, Vinícius e Clarice Lispector. Vivenciei Madame Bovary, O Crime do Padre Amaro e Escrava Isaura. Defendi Capitu e Madalena, e solidarizei-me com a Macabéa e Fabiano; e por inúmeras vezes, eu quis fugir para Pasárgada. 
E hoje, sou uma leitora assídua. Quando fico muito tempo sem ler, é como se faltasse algo. Semana passada li Tristão e Isolda, nessa, estou lendo Edgar Allan Poe, Histórias Extraordinárias.

Minha paixão pelas palavras e idiomas

Minha primeira sala de aula foi na escola da Fazenda Santa Lúcia do Paredão, em Dois Córregos e era no velho estilo de Salas-Agrupadas, ou seja, todas as séries em uma mesma sala e eu me lembro que frequentei a 1ª e a 2ª séries nessa Escolinha da Fazenda.
Quando então eu me mudei para Jaú, num mês de Abril, com o ano letivo que já iniciado, foi um choque muito grande para mim, que era toda tímida e inibida.
Tanto o ensino quanto o ambiente escolar me eram hostis e comecei a enfrentar problemas terríveis de aprendizagem, principalmente na Matemática.
Lembro que constantemente minha mãe era chamada na Escola Dr. Lopes Rodrigues para ouvir as queixas da professora que dizia que eu vivia lendo gibis/almanaques do Tio Patinhas, Zorro, Fantasma, em plena aula.
Numa dessas convocações que a escola fizera para minha mãe, a professora novamente reclamou que eu "escondia" um gibi no meio do caderno ou livro de matemática e minha mãezinha então replicou: " E esses gibis que ela lê, são, por acaso, alguma leitura proibida? E se ela ficasse conversando e atrapalhando a aula? "
 A solução então foi contratar algumas aulas de matemática com um professor e depois algumas aulas de redação com a professora de português, a quem eu pagava com  serviços em sua residência.
Fiquei tão "esperta" que resolvi estudar Inglês e depois fazer Faculdade de Letras.
Por causa desse meu gosto pela leitura e devido à minha aprendizagem que então tomara rumos incríveis me tornando uma apaixonada professora de Inglês e Português, ganhei uma viagem incrível pela Londres, quando então servi de intérprete para um amigo que para lá viajaria.
Penso que essa mesma paixão pelas letras, palavras, idiomas e livros eu herdei para minha filha , que hoje também ministra aulas de Inglês numa escola de idiomas e que no próximo dia 22 de junho, viaja para o Canadá para um curso de aperfeiçoamento.
Costumo dizer que, ela e eu, além de mãe e filha, somos almas gêmeas e totalmente afins.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Afinal, mais um blog?

Você é professor, ou amante da educação ou ainda cursando a faculdade e resolveu navegar na web atrás de conteúdos para a sua aula, ou para um projeto a ser desenvolvido e parou aqui no nosso blog  e pensou... "mais um blog"?

É sim mais um blog, mas se trata de um blog desenvolvido por professores da rede estadual de São Paulo, como atividade integrante de um programa de formação à distância de professores, "Melhor Gestão, Melhor Ensino". E por aqui, você encontra propostas de situações de aprendizagem, ideias de atividades e conteúdos relacionados ao ensino de língua portuguesa, às metodologias e ao ambiente escolar!

Sinta-se a vontade em ler, compartilhar e nos visitar!


Equipe Ke Máximo